terça-feira, 25 de março de 2014

RPG - INTRODUZINDO A CIDADE DE BEKA

Olá pessoal. Segue abaixo o enredo para nossa nova história de RPG.
Iniciamo-na na semana passada.
Eu mestrando. Jogadores: Rodrigo e Thiago Invernizzi, Dindo, Davi e Misael.


BEKA, cidade (300 mil hab.) do continente de  Daicoul.
Nossa história começa em Beka, uma as maiores cidades do império de Daicoul. Beka encontra-se situada em uma local de geografia diversificada e um ponto estratégico para seu desenvolvimento. Situada na margem norte do Rio Davos, é cercada pela Floresta Baixa e há meia hora a cavalo as Seis Montanhas Mágicas. De clima tropical, quente e úmido, tornou-se um excelente entreposto comercial, além é claro da grande produção de riquezas minerais e artesanais. 
A primeira montanha dos gigantes é o lar da Companhia dos Anões, a qual se encontra em franco desenvolvimento com a exploração da montanha na criação de seus grandes salões. Ouro, prata, cobre, ferro, bauxita e manganês fluem como um rio caudaloso das entranhas da montanha. Korkodol, o líder dos anões, tem a função de mediar as intrigas entre as famílias e mantar a obediência da Companhia para com Beka. A segunda montanha dos gigantes ainda é habitada pelos homens monstruosos, mas possivelmente será alvo da ganancia dos anões. As três elevações ao fundo são conhecidas como As Montanhas da Morte, já que são de difícil acesso e, por serem pouco exploradas, possuem ainda bestas perigosas em seus paredões e cavernas. A última montanha é a Montanha de Izilcar, um antigo Dragão Vermelho há muito adormecido.
As áreas acrícolas, antes cobertas há séculos pelas árvores da floresta baixa, são de alta produtividade, principalmente com grandes produções de Fruid, o melhor fruto existente em Daicoul.
A orla da Floresta Baixa é guardada por três cidades élficas. A Casa Branca possui o comando das demais. Tarí Númenessë é a rainha da Casa Branca e dela emana a maior parte da magia e sabedoria que mantém a união das casas élficas. A Casa Aliasika é a responsável pela guarda da orla da floresta enquanto os membros da Casa de Lotus adentram nas profundezas da floresta para manter a paz com os “Aliados da Natureza”. Acredita-se que graças aos elfos, a floresta e suas criaturas mantem distância de Beka. 
O Rio Davos, de águas claras, é ocupado em grande área por pescadores que colhem seus peixes, além de ser o ancoradouro de navios vindos de várias partes do reino. Para as naves de grande porte, foi construído um entreposto no meio do rio, do qual segue contínuo fluxo de embarcações com cargas para todos os lugares.
A cidade fervilha em sua periferia com o grande comércio local e de importação e exportação. O principal manufaturado de exportação, além dos metais e pedras preciosas, são as cerâmicas de alto nível, enquanto que são importados tecidos luxuosos para as classes mais abastadas.
Apesar de pouco explorada, a magia existe plenamente em Beka, principalmente na manutenção das antigas edificações do centro, na iluminação púbica e no fornecimento de água potável para todos os cidadãos. Deve-se notar ainda a existência de todas as escolas de magia conhecidas, apesar de pequenas e com poucos adeptos.
Todas as divindades encontram morada em Beka. Tanto as divindades boas e ordeiras como aquelas que veneram o caos ou a destruição. Há relatos até mesmo da existência de um templo a Vecna. Mas os maiores e mais esplendorosos templos são dedicados a Pelor, o Deus Sol e a Heironeus, O Invencível, senhor do heroísmo. Até mesmo Angus, o novo Deus da Guerra, já possui seu templo com os seguidores que buscam a glória nos campos de batalha. 
A cidade conta com membros de todas as raças sociáveis, vivendo em harmonia. Dos aproximadamente 250.000 habitantes, cerca de 65% da população são humanos. Anões estão estimados em 12%, a maioria vivendo na Primeira Montanha dos Gigantes. Meio-elfos espalham-se pelas ruas da cidade chegando a 10% da população. Cerca de 7500 elfos fazem parte da população, mas restringem-se a viver, em sua maioria, nas três cidades à margem da Floresta Baixa. O restante da população é uma miscigenação de várias outras raças. Há ainda de se notar a alta frequência de estrangeiros no local, motivados pelo grande volume de comércio existente.
A estrutura da cidade é limpa e clara. Composta por círculos concêntricos, a parte mais central é a mais antigo. Dotado de casarões e palácios antigos, sua revitalização é mantida por magia.
O cinturão mediano é composto por palácios e templos de grande ostentação, cobertos e ouro e tapeçarias. Lá poderão ser encontrados:
- o Palácio de Beka, sede do governo de Davos Gauche. Davos exerce o poder administrativo de Beka e seu cargo é hereditário. Possui um grupo de administradores em funções específicas e trabalha pelo desenvolvimento de Beka, trabalho que vem realizado muito bem.
- O Conselho dos Lordes, sede do poder legislativo. Composto por lordes de várias famílias representativas da cidade. O atual chefe do conselho é o Lord Dural Djunus, o qual atua como representante da casa.
- A Casa da Balança, sede do poder judiciário. É chefiada pelo Jurista Marco Aurério.
- Biblioteca. Uma grande construção com acervos científicos e históricos de Daicoul.
- Arena. Uma pequena construção para jogos e divertimentos.
- Escolas de Magia. De todas as escolas arcanas e, apesar de pequenas e da baixa frequência de alunos, estão espalhadas pelo local.
- Templos de divindades boas e ordeiras.
O círculo externo está disponível para o comércio, pela facilidade e acesso. Dotado de feiras e centros comerciais extensos, os comerciantes deixam o local repleto de cheiros, sabores e itens diversos. Ali também poderão ser encontradas inúmeras tabernas e estalagens com atendimento em qualquer horário do dia e da noite, para todos os gostos. Os círculos central e externo são dotados de iluminação a gás.
O governo é regido pelo triunvirato de Davos, Dural e Marco.
Tendo em vista a recente explosão de desenvolvimento de Beka, o índice de desemprego é quase inexistente e as guildas de trapaceiros e ladrões perderam a força. Diante da grande movimentação financeira do local, Beka passou a cunhar sua própria moeda, a Trindade. Existem casas de cambio legais e ilegais espalhadas pelo cinturão externo. Todos estão com os bolsos cheios de moedas de ouro tilintando, o que fez com que ocorresse um aumento da tributação por parte do governo local e do império, assim como do dízimo das igrejas e taxas das associações de ofício. O volume de dinheiro é tamanho que a existência de escravos foi banida da região, já que o trabalho pago é mais rentável. 
Todo esse grande desenvolvimento foi alavancado por um massivo investimento do império de Daicoul na região. Entre Beka e a Primeira Montanha dos Gigantes, o império construiu dois grandes galpões para a produção de armas para o exército. Dois outros galpões estão sendo construídos e a capacidade de produção é tão grande quanto a prosperidade da região. O local é muito bem guardado pelo Exército Negro, homens de alto treinamento e perícia que fizeram seu juramento de lealdade diretamente ao Imperador Zigfried Haskaein.
Além do Exército Negro existem outras três forças armadas locais. O Exército Verde é responsável pela Milícia e Patrulha das ruas da cidade. O Exército Marrom é responsável pela guarda das fronteiras e dispersão de invasores. O Exército Azul cuida do porto e dos serviços de fiscalização de comércio marítimo.
Bem vindos a Beka!





4 comentários:

  1. História muito interessante!!

    principalmente para mim, que sou muito fã de RPG

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  2. Muito boa a introdução Firmo...não se vai interessar mas vi hoje um rpg do star wars aqui o link se tiver interesse ( http://www.galapagosjogos.com.br/star-wars-fronteira-do-imperio.html )

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  3. Obrigado Giovana e Artur. O jogo é medieval, star wars tem seu próprio jogo no sistema d20.
    Valeu Artur.

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